tag:blogger.com,1999:blog-78427603434188880842024-03-05T09:38:18.693-03:00VIVER É UMA VIAGEMDiário de bordo Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-79848448587743605352011-09-18T04:06:00.000-03:002016-10-04T02:01:19.937-03:00Minhas "vizinhas" em Lucca Era um sonho: conhecer a Itália.
As pessoas o recebem sempre com carinho: com suas comidas, vinhos, abraços, sorrisos e lágrimas...<br />
Entre parentes, há um ciúmes explícito no ar por atenção... Uma sensação boa com hora e dia marcados, que transmite a mensagem: Venha comer em minha casa! O diferencial entre viver bem, está em comer bem.<br />
No primeiro almoço em família, sou avisada que uma "vizinha" está ansiosa para me conhecer.<br />
Vizinha? Na Itália? Na Toscana...<br />
Bem que eu queria...<br />
Mas, em minutos tudo se explica: vizinha sim. Da minha Fazenda no Facebook. Risos, explicações aos idosos. Como assim?<br />
Sandra e Mari. Esperavam por mim em outra cidade, em Lucca. E conversamos e tomamos café (do Brasil) num lugar lindo...<br />
Um encontro delicioso. <br />
E, juro, não falamos em jogos, games e mundos virtuais na despedida...Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-41181283094714469962011-09-17T20:09:00.000-03:002016-10-04T02:07:00.909-03:00Prazer de ViajarQuais são os maiores prazeres da vida?<br />
<br />
Comer bem, beber um bom vinho, uma cerveja gostosa, conhecer lugares diferentes... Conhecer pessoas... Poder comprar um livro, lembrancinhas para os amigos... Carinho, sexo, amor... Ser lembrado, ou seja, alguém se importar e demonstrar isso...Ter filhos!<br />
Acrescentaria mais um item: ser bem atendido - em qualquer lugar!<br />
E, não querendo ser contraditória, e já sendo, passar despercebida. Chegar em um lugar onde ninguém o conhece! Dá uma sensação de liberdade...<br />
Parece que se pode quebrar regras, sair da mesmice, fugir da rotina...<br />
Delícias da vida...
Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-7905899044356462622011-07-12T02:29:00.002-03:002011-09-18T23:28:33.271-03:00Enlouqueça: vá a LuccaLucca não é apenas uma cidade. São duas em uma. Depoimento de um Flanêur, um verdadeiro voyeur. <br />
<br />
Lucca impressiona logo na chegada. Você vê casas modernas e depois se depara com muralhas fortificadas, artisticamente decoradas que cercam a parte antiga da cidade. <br />
<br />
Vá a esse endereço: http://www.initalytoday.com/pt/toscana/lucca/ e leia a história toda.<br />
"Do ponto de vista artístico a cidade de Lucca, cercada impressionantemente pelas muralhas do renascimento (1504-1645), mantém ainda intacto o seu núcleo urbano antigo, conservando assim a instalação medieval. O cercado das muralhas, permaneceu intacto (longa quase 5 km, são formadas por 12 cortinas e 11 baluardos e altas 12 metros sobre o nível da cidade), foram transformadas em um passeio alto sobre os tetos das casas, o que permite um modo único de conhecer e ver a cidade."<br />
<br />
Entre e procure a Via Filungo. Vá comer pizza (maravilhosa) na Sbracia e comprar tudo o que desejar pelas ruelas e vielas medievais. e sabe de uma coisa? Mesmo em Euro, os preços são bem melhores que no Brasil. (Será que é porque temos muitas taxas e impostos...?)Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-57141357125692447442011-07-12T02:09:00.000-03:002011-07-12T02:09:49.480-03:00Saborear a ItáliaViver na Toscana é o sonho de muita gente! Principalmente de artistas. E lá estão eles! Pintores, escultores, músicos... <br />
A Itália tem cores e matizes diferenciados. Parece que a natureza escolheu cada árvore com uma tonalidade diferente, para colocar ao lado da outra. Esta é a impressão que se tem ao olhar as paisagens das montanhas.<br />
As casas de pedras, brancas ou coloridas com buques enormes de flores celebrando o sol!<br />
Sinto-me o próprio flâneur de Walter Benjamin. Sou o observador urbano! Afinal sou turista!<br />
Sou o flâneur de Charles Baudelaire e caminho pela cidade, a fim de experimentá-la. <br />
Flanêur também é um termo usado - hoje - para a vadiagem . Nossa! Sou também!<br />
Porque esta viagem não é apenas o "ato físico de passeio peripatético" sugerido por Baudelaire.<br />
E nem de longe quero torná-lo em "caminho filosófico completo de viver e pensar", descrito por Nassim Nicholas Taleb em The Black Swan (2010).<br />
Olhar, gravar na memória tudo, dos cheiros às cores; das músicas às vozes; dos sabores às texturas. Dos risos, às falas, as vozes, o clima das conversas, o choro e o riso...Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-13549792482848946562011-06-30T16:43:00.002-03:002011-06-30T16:46:38.810-03:00Comer, Rezar e Amar...Fale em viajar e cada pessoa terá seu próprio sonho ou meta. É um assunto tão particular e pessoal, com influências diversas: família, amor, filmes, arte, trabalho, curiosidades, compras...<br />
A escritora Elizabeth Gilbert vendeu mais de 4 milhões de exemplares do livro "Comer, Rezar, Amar"<br />
(Editora: Objetiva) com a descrição biográfica de sua busca pelo prazer, leia-se comer bem, na procura da fé e autoconhecimento. <br />
E, para os ocidentais em geral comer bem, em sabor e quantidade, lembra: Itália, Portugal, Espanha. (Com todo respeito aos países não citados).<br />
Na Itália comer bem é sinônimo de viver bem.Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-33240365946946513472011-06-27T00:26:00.005-03:002016-10-04T02:14:13.331-03:00Toscana na Primavera IViajei para passear... Pela primeira vez em minha vida!<br />
Sem congressos, palestras ou cursos... Apenas por prazer...!<br />
Senti uma alegria sem tamanho! <br />
Chegamos ao Aeroporto Internazionale Galileo Galilei, em Pisa na Toscana, no dia 3 de maio. O sol e as cores da Primavera brilhavam nos rostos, nos corpos, nas paisagens. Uma exuberância de cores nas flores dos jardins e das casas...<br />
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A harmonia se quebra com as complicadas estradas e placas. Para tirar o carro do estacionamento e voltar ao aeroporto para carregar viajantes e malas, a simpática e solícita Ilenia demorou quase 20 minutos... As estradas parecem ter sido desenhadas por um engenheiro ou matemático fanático pelo de infinito. <br />
<br />
Nas estradas e encruzilhadas há uma profusão de placas: novas e antigas. Novo nome de lugares ou ruas em azul e branco, e placas iguais com nomes diferentes cortadas por uma faixa vermelha.
Que significam? Oras, o nome mudou. Está riscado. Mas está lá.
Uns viram outros seguem e não há quase sinaleiros ou semáforos.
O trajeto parece se repetir duas ou três vezes. Primeiro, a paisagem bucólica e colorida à direita. Depois, você a vê à sua esquerda... Será apenas impressão? Cansaço da viagem?<br />
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O mapa de acesso ao aeroporto está no link: <br />
http://www.pisa-airport.com/index.php?id_sect=75&lang=_it<br />
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Tutta la Toscana è vicina: <br />
Pisa Centro........10 min<br />
Livorno............20 min<br />
Lucca..............30 min<br />
Viareggio..........30 min<br />
Massa Carrara......40 min<br />
Firenze............45 min<br />
Pistoia............45 min<br />
Prato..............50 min<br />
Arezzo.............1 h 30 min<br />
Grosseto...........1 h 45 min<br />
Siena..............2 h 00 min<br />
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Fonte: www.pisa-airport.com/Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-65355408583875747142011-06-15T20:54:00.002-03:002011-06-27T00:31:02.260-03:00PARA A COLEÇÃO DE ABSURDOS...Em Santos, São Paulo, em plena Praça Independência, espero pelo farol de pedestres. Um homem com roupas limpas, tênis (e que não parece ser um pedinte) pára ao meu lado:<br />
Moça, me dá um real e trinta centavos?<br />
- Não tenho, respondi.<br />
Ele mostrou o pacote na mão:<br />
- É pra acompanhar o pastel, quero comprar um caldo de cana.<br />
- Infelizmente não tenho.<br />
- Não precisa me dar dinheiro... "Vai lá" e compra um caldo de cana pra mim... <br />
- Não tenho.!<br />
-Ah, tá!<br />
<br />
Qual seria a palavra certa, o adjetivo certo para ele? Abusado ou folgado?Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-15026117066142666862011-06-15T20:51:00.002-03:002011-06-15T21:28:22.858-03:00FESTIVAL DE CINEMA FRANCESO que você acha de celular ligado no Cinema?<br />Fui ao cinema assistir ao Festival do Cinema Frances.<br />Os Nomes do Amor ( Le Nom Des Gens) de Michael Leclerc. Com Jacques Gamblin, Sara Forestier, Zinedine Soualem e Carole France.<br />Resumo do catálogo: “Bahia Benmahmoud, uma jovem mulher extrovertida é comprometida com seus ideais políticos: sem limites, ela não hesita em transar com seus inimigos para convertê-los à sua visão política. Ela costuma ter bons resultados até o dia em que encontra Arthur Martin.”<br />O filme é uma delícia e faz uma crítica bem humorada de cinismo e ternura da “ingenuidade” francesa (burrice, no catálogo, pág. 28).<br />Mas, estou no Brasil, e claro, apesar dos avisos anteriores na tela: Por favor, desliguem os celulares, no ápice do roteiro ouvem-se toques diferentes de dois celulares.<br />Isso, quando todos os diálogos começam a fazer sentido para esboçar o perfil da vida das personagens. E atendem!!! E as mulheres falam como se estivessem em casa ou na rua. Absurda falta de respeito! Olho para trás e comento para ser ouvida:<br />- Que absurdo! <br />Parece que foi isso que acharam de minha reclamação também...Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-81088432566563741732009-06-08T18:53:00.005-03:002016-10-04T02:17:10.977-03:00Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-90975433086465170202009-06-08T18:53:00.004-03:002016-10-04T02:16:14.427-03:00O mal-estar das indefinições<em>Tudo </em>pode ser sabido, pesquisado, conhecido... <br />Essa sensação de facilidades que as novas tecnologias proporcionam causam um deslocamento da realidade palpável, longe da tela... O navegante ou internauta segue caminhos e decide com rapidez como ganhar e perder seu próprio tempo. <br />O ato de explorar a nevegação liga-se a descobrir e ser descoberto. A sensação de vivenciar um espaço ilude os sentidos. Somos o <em>flâneur</em> que está em todos os lugares e em nenhum. Observa-se tudo, e somos observados, sem sermos vistos...<br />"O senso do mistério - escreveu Odilon Redon, cujo segredo o aprendera em Da Vinci - é estar o tempo inteiro no equívoco, nos aspectos duplos, triplos, na suspensão do aspecto (imagens dentro de imagens), formas que vão ser ou que serão, segundo o estado de espírito do observador..." (BENJAMIN, 1991, p. 2002).<br />Quem me segue no Twitter? Para que? Em que me acrescenta ter um endereço no Facebook? Ou Orkut? <br />Quem realmente lê tantos blogues? Para que necessitamos de Second life... Nem sabemos resolver e equacionar a primeira...<br />As formas dinâmicas de interatividade agem em separado, em partes. Cada projeto depende visceralmente das partes para tornar-se inteiro. É a materialização do fenômeno da autopoiesis (self-organization ou ego-organization). <br />Tudo parece mais fácil e administrável no ciberespaço.Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-57805291436462060432009-06-03T23:32:00.003-03:002009-06-03T23:52:37.898-03:00DIFERENÇAS E MENTIRASHomens e mulheres pensam mesmo diferente. <br />É. Os homens que me desculpem. Mas, sei lá porquê, gosto de falar a verdade. Me faz bem.<br />Veja bem:mesmo hoje, quando a mulher consegue estudar, trabalhar, ter filhos, TPMs, cólica, ser responsável e competente no trabalho, administrar a casa, educar, namorar e ser amante e esposa...Mesmo assim, os homens (e algumas mulheres) supõem que mulheres não sabem fazer negócios, "não entendem" de alguma coisa... <br />O preconceito e o machismo assolam os países do terceiro mundo. A verdade é que a maioria dos homens trai. Mente. Tem mais preguiça. Menos garra...<br />A todas as forças da natureza agradeço o fato de ter tido três filhas.<br />E vou envelhecer buscando a força do ideal que me impulsiona. Não vejo o tempo passar da janela ou da porta do cabelereiro...<br />Não preciso trair para a minha libido florescer. Ela é latente e viva porque a força do desejo para qualquer coisa está no raciocínio e na imaginação! Só as mulheres sabem disso.<br />E o amor existe, sim. E está em nós, mulheres. Explícito nas opções que fazemos. <br />Desculpem. Mas esse texto é só para as mulheres entenderem mesmo.Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-12014893559010114622009-06-03T13:48:00.001-03:002009-06-03T14:14:19.428-03:00Diferenças<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/RLbOuHX8rMA&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/RLbOuHX8rMA&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-67510959042188796002009-06-03T13:37:00.004-03:002009-06-03T13:41:33.060-03:00Rosso come il cieloHá alguns filmes marcantes, verdadeiros. Tão realistas que chegam a doer.<br /><br />Mas, que valem a pena. Este é um deles. Veja você mesmo.<br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=ZuwSIIqRZfwRosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-61161662370473151642009-06-03T04:35:00.008-03:002011-07-12T01:35:41.834-03:00ANArQuia e INFRAERrODesde a segunda-feira, dia 1 de junho, o mundo espera notícias do Airbus A330-200. O avião fazia o voo 447 (Rio-Paris). Não chegou ao destino. E todos sabiam apenas que o avião desapareceu no ar.<br />
O que significa desaparecer no ar? Volatilizar-se? Tornar-se invisível? <br />
As notícias viraram entrevistas especulativas...<br />
A tragédia deixa em todas as pessoas sensíveis e que amam alguém, a família, muito, mas muito tristes e inseguros.<br />
Sem vontade de falar...<br />
Maas, o que aconteceu realmente? <br />
Os canais de TV repetiram até cansar (o receptor, claro)o óbvio sobre o desaparecimento do avião da Air France...<br />
Entrevistas com especialistas... Uma autoridade chegou a sorrir ironicamente, após a pergunta sobre a possibilidade de sobreviventes... <br />
Como pode? pergunto. Que é isso?<br />
E se você tivesse um parente, um amor, alguém entre os passageiros? E se você estivesse lá?<br />
Caiu no mar? À noite?<br />
Os jornais online e impressos as TVs internacionais aventaram a hipótese de bomba.<br />
No Brasil, não. Só bobagens...<br />
A maior tragédia da aviação internacional desde 2004 tem 228 protagonistas: 61 franceses, 58 brasileiros, 26 alemães, e nove italianos. 12 tripulantes. <br />
Disseram até ter encontrado botes... Será? Uma tentativa de escape? Mas, se explodiu...? <br />
Falha do avião ou falha humana? Ah... ANArQuia e INFRAERrO. <br />
No Brasil estamos vivendo uma epidemia de impunidades (no plural mesmo) <br />
Em todos os setores há crimes e deslizes!<br />
Se pelo menos todos os verdadeiros responsáveis fossem punidos... Descobertos e conhecidos todos são!<br />
Esse acidente me deixa ainda mais indignada.<br />
Sem vontade de falar...Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-37998145505677813832009-05-20T01:12:00.005-03:002009-05-20T02:10:30.065-03:00Sine qua nom...Eu poderia ter sido...<br />matemático, mas andava cheio de problemas." (Idrees Mahmood)<br /><br />Preciso tirar férias... principalmente de mim!<br /><br />Fiz uma confusão hoje, que deixei uma professora amiga minha tonta....kkkkk<br />Achei que amanhã era quinta-fera e é quarta. Marquei viagem - as duas juntas - pedi que arrumasse a malas, avisei que estava frio para onde vamos (Barbacena, Minas Gerais...)<br />Ela ligou para arrumar uma van, condução fretada para que pudessemos ir para a rodoviária, em São Paulo, com saída às 6h30da madrugada (quem merece?)... Riu muito de minha confusão... Pois é! <br />Perguntaram outro dia o que significa a expressão: <em>Sine qua nom </em>(assim mesmo com "m" no final. Essa expressão vem do latim e em latim NENHUMA PALAVRA TERMINA EM ene- nem mesmo in MEMORIAM.<br />Condição sine qua nom, significa codição indispensável. <em>Coditio sine qua nom id </em><br />(Caramba!!! O que eu ganho por saber isso?)<br /><br />Bem, preciso de férias. Até de mim. Esquecer de mim um tempo...<br />Ando cansada até dos meus pensamentos.<br />Como tirar férias de nós mesmos?<br />Trabalho, estudo, pesquisa...<br />"N" informações e centenas de tarefas...<br />"Se eu queria enlouquecer, esta é a minha chance"...<br />Pesquisas e livros e congressos... Pensando bem: gostar disso é normal?<br /><br />A condição <em>sine qua nom</em>, hoje? Não sei...<br />Talvez dormir e sonhar, que estou apenas dormindo mesmo.Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-54591587408165775692009-05-04T00:47:00.006-03:002009-05-04T21:23:05.918-03:00REVOLUÇÃO TECNOCIENTÍFICA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQh7-hEntWJwDtJem73FKOtsIok3kjJJZ8nMRBsxf3ArpggAOK9SiIGm3mwHub08bN07UoNfFu3Zh6ecGMCTbY8Ckf9FJ8vmAtsDN6wPbkuj4HXmhlN0TLtnZoK_EISceo73OeYqa-Lo/s1600-h/DSC_1993.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQh7-hEntWJwDtJem73FKOtsIok3kjJJZ8nMRBsxf3ArpggAOK9SiIGm3mwHub08bN07UoNfFu3Zh6ecGMCTbY8Ckf9FJ8vmAtsDN6wPbkuj4HXmhlN0TLtnZoK_EISceo73OeYqa-Lo/s400/DSC_1993.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5332030544155378018" /></a><br /> Vivemos uma revolução tecnocientífica. A rápida evolução e a popularização das tecnologias da informação (computadores, telefones e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio de transações financeiras entre países.<br />Em 1960, um cabo de telefone intercontinental conseguia transmitir 138 conversas ao mesmo tempo. <br /> Atualmente, com a invenção dos cabos de fibra óptica, esse número sobe para 1,5 milhão. Uma ligação telefônica internacional de três minutos, que custava cerca de US$ 200 em 1930, hoje em dia é feita por US$ 2. <br />O número de usuários da Internet, rede mundial de computadores, é de cerca de 100 milhões e tende a duplicar a cada ano, o que faz dela o meio de comunicação que mais cresce no mundo. E o maior uso de satélites de comunicação permite que alguns canais de televisão, como as redes de notícias CNN e BBC e a MTV, sejam transmitidos instantaneamente para diversos países. Tudo isso permite uma integração mundial sem precedentes.<br /><em>Sabe o que é desemprego estrutural?</em><br /> A crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o objetivo de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho. Uma das causas desse desemprego é a progressiva automação de vários setores, em substituição à mão-de-obra humana. <br />Caixas automáticos tomam o lugar de pessoas na função de caixas de bancos, fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados prescindem de datilógrafos e contadores. <br /> Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo deslocamento das fábricas para os países com custos de produção mais baixos. Não há mais compromisso com uma sociedade trabalhadora. A mão-de-obra pode ser selecionada entre os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Lugares onde há o menor salário, menos direitos trabalhistas e outros pontos que desagregam as sociedades de classes enfraquecendo-as nas reivindicações. Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, de 28 de março de 2004, Fabio Schivartche afirma que a globalização, vista do ângulo de um processo de integração da economia mundial, “está agravando um problema que, em tese, estaria enterrado nos livros de história: a exploração do trabalho escravo.” Analisa ponderações de Roger Plant, chefe do Programa Internacional de Combate ao Trabalho Escravo da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e um dos maiores especialistas do assunto no mundo. <br /> O crescente desemprego tende a empurrar a população pobre para o trabalho escravo, alimentado-o. Plant adverte que este não pode ser visto como responsável direto. “Pessoas em situação vulnerável de pobreza podem estar mais aptas a aceitar qualquer oferta de trabalho.”<br /> O governo FHC divulgou o número provável de trabalhadores mantidos em regime de escravidão no Brasil: cerca de três mil. O atual governo divulgou nota com um total de 25 mil. Diz o especialista que não há discrepâncias entre os números: "Ninguém mentiu. Mas quanto mais as equipes de fiscalização procurarem, mais vão encontrar.” O trabalho escravo é uma realidade em todos os países do mundo.Os imigrantes ilegais exercem várias formas de trabalho forçado. Pelas estatísticas, há um universo de mais de um milhão de pessoas que trabalham nesta condição. <br />Estamos muito modernos. Agora temos “desemprego absoluto e crônico”<br /> A questão do desemprego estrutural é mais visível nos campos das macro e da microeletrônica. Com a eliminação dos limites técnicos, cada vez mais surgem possibilidades infinitas de reproduzir os movimentos humanos mais complexos. <br />O rápido desenvolvimento tecnológico abriu espaço para novas forças produtivas, ultra-especializadas, nascido como conseqüência do capital transnacional, conhecido como capital potenciado. <br /> Pessimismo latente expressa Adriano Sella, em Globalização neoliberal e exclusão social (2002). Para Sella, o desemprego agrava-se porque houve a total mudança de ideais de vida nas sociedades e, nesta mudança está a diferença, pois o novo habitat dos povos não é mais a terra, mas sim, as cidades. Nelas, as relações com a sobrevivência mudaram radicalmente. Se antes o homem buscava a sobrevivência e a paz, nos centros urbanos precisam de trabalho remunerado e do comércio “para comprar tudo aquilo de que precisam para sustentar a própria vida”. <br />O homem urbano mudou seus objetivos e trocou a sustentação pela acumulação. <br />Então, o objetivo atual da vida econômica não é mais sustentar a vida do povo, mas acumular riqueza, ou seja, lucrar sempre mais. O mercado livre inaugurou uma verdadeira competição entre as pessoas para um conseguir lucrar mais que o outro (SELLA, 2002, p. 33).<br /> E agora?Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-22454684921761840812009-05-04T00:46:00.003-03:002009-06-27T14:17:05.094-03:00Visualidade e visibilidade no ciberespaço"Acordar não é de dentro. Acordar é ter saída". <br />João Cabral de Melo Neto<br /><br />Desterritorialização<br />Esse é século da velocidade crescente. Propiciada pelas novas tecnologias de comunicações, a envolver mercados, fluxos de capitais, as trocas de idéias e imagens, conceitos de arte, visualidade, sociabilidade. Nesse campo já se impõe a dissolução de fronteiras. Assistimos a discussões intermináveis e tensos diálogos entre o local e o global, cultura, real e virtual, a ordem e o caos. Pensadores otimistas e pessimistas. E a tecnociência continua a romper as barreiras entre a ficção científica e as possibilidades. <br />O avanço célere possibilitou e agilizou o processo de globalização . O ponto central localiza-se na integração de mercados “numa aldeia global, explorada por grandes corporações internacionais” <br />Explica Dowbor (2002, p. 146) <br />Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias que existiam para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional. Este processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informações. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.<br />O rápido avanço das tecnologias de comunicações (telefones, computadores e televisão, gps) acelera ainda mais o processo de globalização e busca a convergência. Todas as facilidades e agilidade das novas tecnologias em pequenos e micro aparelhos. Isso porque, as fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da Internet. Sobral (2002, p. 140) explicava globalização como tendência à unificação dos países. Numa reestruturação geopolítica sem precedentes.<br />Globalização é a tendência crescente de unificação de todos os povos da terra, tornando-os cada vez mais interdependentes tanto em termos econômicos quanto socioculturais.<br />Os estudos sobre a globalização envolvem um campo multidisciplinar recente, mas os processos de globalização não. A maioria dos artigos escritos sobre o assunto declara que o processo de globalização teve início com as grandes navegações. Um espaço de tempo que conta mais de mil anos. Os dados mais recentes da globalização são os avanços recentes e ampliação das inúmeras áreas afetadas.<br />Holgonsi Soares, professor do Departamento de Sociologia e Política da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, publicou artigo no jornal A Razão, em 27 de junho de 1997, chamado “Globalização – sobre a desterritorialização”. Comenta que um dos sintomas mais perversos da globalização é a perda de sentido de território, ficando mais evidente no contexto do trabalho. As empresas não possuem mais um espaço interior físico, pois esse muda constantemente. Aparece a redução do emprego regular, que faz o trabalhador passar por várias outras empresas, serviços e cargos. O desemprego leva o trabalhador a migrar para outras cidades, estados, países, num ritmo estressante e constante. <br />Para os multiqualificados, um tempo maior (quem sabe poderão até fixar domicílio); para os desqualificados, migrações aleatórias, e um "alojamento"provisório. O "telecommuter" (trabalhador que não comparece à sede da empresa), trabalha em casa, em escritórios satélites ou em centros de trabalho, apenas acessando ao "servidor"da empresa.<br />Os produtos. Muitas vezes não sabemos onde começou ou terminou a fabricação. Se com um trabalho dignamente remunerado, ou escravo. Matéria-prima, produção, distribuição em mãos diferentes. Do vestuário ao automóvel, um lugar corresponde um pedaço. O mundo globalizado, é o reino das Corporações Transnacionais. O monopólio supera os limites geográficos e está disperso em "n" locais; elas produzem de tudo. Preocupação: gerar necessidades de consumo (SOARES, 1997).<br />Desterritorialização constitui-se em ausência de um ponto de referência exato. Tudo se torna mundial, e constantemente em trânsito. Na era da mídia eletrônica, a sociedade econômico-financeira vive o momento da certeza da incerteza, segundo o professor. O homem em sociedade havia se acostumado a resolver e viver tudo na questão de espaço: econômico-financeiro, físico, geográfico, sócio-político, econômico e psicológico. <br />O primeiro sinal reconhecido de globalização surgia claro e nítido no ambiente projetado em sua própria casa, a mídia audiovisual com seus fragmentos ininterruptos de imagens e "dobrando o espaço sobre si próprio". Na mídia instantânea o homem está em contato com lugares e situações distantes. A exposição vertiginosa nos desafia à compreensão da realidade e de nosso próprio espaço em relação ao presente.<br />Toda a sociedade e cada indivíduo se sentem expostos. Para ele a conseqüência é a desarticulação do sujeito, por não conhecer mais o seu lugar no mundo. O espaço público é desmontado. Onde antes havia concentração de indivíduos, o que favorecia a ação política, hoje há dispersão. <br />A desterritorialização é uma característica da sociedade global que se organiza neste final de século. Dependendo da região, com maior ou menor intensidade. Não se trata de evitá-la, pois é uma realidade, mas sim de como vivenciá-la. Isto é positivo, pois trata-se de um desafio que exige um rompimento com o marasmo e com referenciais ultrapassados que há muito se instalaram nas Ciências Humanas. (...) É a inexatidão nos circuitos do dinheiro, da informação, da comunicação e da vida, que estimulam a desterritorialização, e conseqüentemente, a globalização.<br />Em seu processo de aceleração, a globalização modifica e condiciona os processos comunicacionais. A produção e veiculação de diversas mensagens e formas de comunicação, inclusive as noções de tempo e de espaço e arte: muda o sujeito cognoscente. Rompe-se a linha programada: da fonte ao emissor. Redefine-se a antiga lógica da retroalimentação.<br />Mário José Lopes Guimarães Jr. Lembra:<br />A Internet, em decorrência (pelo menos em nível técnico) da flexibilidade, eficiência e gratuidade de seu protocolo (TCP/IP) acabou englobando todas as redes de computadores existentes até então. No entanto, nunca é demasiado recordar que redes de computadores com características de ciberespaço já existiam antes do advento da Internet (GUIMARÃES JR.,1997).<br /><br />Ciberespaço<br />Porém, a vulnerabilidade e exposição às intempéries da globalização econômica não parecem preocupar os internautas usuários de endereços eletrônicos (emails) e sites de relacionamento. A comunicação mediada não parece preocupar grande parte da sociedade. As inseguranças desaparecem quando da utilização pessoal, do acesso à Internet e dá lugar à curiosidade e ao prazer de sentir-se parte do que Levy chamou de ecossistemas de idéias. Ao acessar a Internet, um entusiasmado professor costuma “brindar” sua “entrada” com a exclamação:<br />- Pronto! Estou ligado ao mundo! <br />Ciberespaço é um território consensual. Ou uma alucinação consensual, como o definiu Gibson (1984, p. 51), localizado na dimensão comunicacional. A representação física da falta de espaço geográfico, da demarcação de território. Oportunidade revolucionária de falar e ser notícia, de espiar, de se informar, de conhecer, se relacionar, de exercer o voyerismo. <br />Ao contrário do que preconizavam alguns teóricos, os sujeitos querem estar e sentir-se expostos. Nas redes sociais e nos blogs, surge a oportunidade da articulação do sujeito, de marcar território, de conhecer o conquistar um lugar no mundo. O espaço público é remontado. Volta-se possibilidade da concentração de indivíduos, de favorecimento a ação política, de legitimação político-social de grupos antes marginalizados. <br />No ciberespaço, todos têm a oportunidade de se comunicar mais, se “socializar” mais, encontrar, espiar e conviver num espaço conceitual criado pelas comunicações mediadas por computador.Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7842760343418888084.post-79739691992920202582008-11-23T14:48:00.002-02:002009-06-27T14:15:01.610-03:00Imagem e marca no mundo digitalProfa। Dra। Rosa Maria Ferreira Dales Nava <br />A comunicação institucional está intrinsecamente ligada aos aspectos corporativos institucionais que explicitam o lado público das organizações, constrói uma personalidade com credibilidade organizacional e tem como proposta básica a influência político-social na sociedade onde está inserida.<br />A Comunicação Institucional trata dos aspectos corporativos e requer, para sua aplicabilidade e compreensão, uma pluralidade de conhecimentos em diversos campos ou áreas do conhecimento. Administração, Psicologia, Comunicação (Relações Públicas, Jornalismo), Marketing e Estratégia. Cada uma delas subdividindo-se em suas mais diferentes subáreas.<br />Ambas se fundem sobre linhas de complexidade, mas temáticas afins. A maioria dos conceitos converge para a grande Área de Ciências Sociais Aplicadas, principalmente às teorias e práticas da subárea da Comunicação, em suas diversas habilitações. Reconhecidamente em Relações Públicas.<br />Por exemplo, para Margarida Kunsch, a Comunicação Institucional, deve ser estudada dentro do escopo da Comunicação Integrada,<br />(...) uma junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna e da comunicação administrativa, que formam o mix composto da comunicação organizacional (KUNSCH, 2003, p.150).<br />Mix é uma palavra de origem inglesa. Em comunicação significa o conjunto ou mistura de ferramentas de comunicação. Há uma infinidade de terminologias e de discussões sobre uso ou viabilidade dos termos em Comunicação. Por exemplo, o termo Comunicação Integrada, usado em Relações Públicas segundo Trevisan (UMESP, 2003) está ultrapassado. A autora considera “obrigação de uma agência de publicidade” alinhar todas as necessidades dos clientes num composto de comunicação.<br />A comunicação institucional está ligada intrinsecamente com a valorização da marca. Muitas empresas e instituições procuram na publicidade trabalhos específicos para valorização da marca. Mas, a publicidade oferece um trabalho mercadológico e sozinho não consegue atingir este objetivo. Campanhas que envolvem outdoors e comerciais elaborados para televisão não são suficientes para valorizar marcas e imagem. Exatamente por esse fato a comunicação institucional é mais eficiente, fundamental. "Não se pode dissociar a imagem do produto do conceito da empresa" (GIANGRADE,2003, p.142).<br />A marca e a imagem estão associadas à instituição ou empresa e ao consumidor, cliente ou usuário, enfim do emissor ao receptor. Se considerarmos que “o negócio de uma empresa não é definido pelo produtor, mas sim pelo consumidor” (Drucker, 1981, apud. Damante 2001, p. 28), o administrador da informação estará sempre trabalhando em alto nível de ansiedade, o que comprometeria qualquer programa de qualidade.<br />Para definir Comunicação Institucional prefiro parafrasear Roger Cahen (1990, p. 29), quando define comunicação empresarial:<br />(...) é uma atividade sistêmica, de caráter estratégico, ligada aos mais altos escalões da empresa e que tem por objetivos: criar – onde ainda não existir ou for neutra – manter – onde já existir – ou, ainda, mudar para favorável – onde for negativa – a imagem da empresa junto a seus públicos prioritários.<br />Martins apresenta um problema atual quando fala de marca e imagem. Explica que o Branding (criação e gerenciamento de marcas)apresenta razões mais que suficientes para as empresas que desejam crescimento global e lucros nas mesmas proporções, abandonarem a produção – não se preocupando com os aspectos éticos, sociais e até culturais desse processo – para se ocuparem apenas com a criação e a distribuição das marcas dos produtos, pois é isso que realmente gera lucro, e não a produção de bens de consumo<br />(MARTINS, 2008. IN: <a href="http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual">http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual</a>)<br />Esses novos conceitos, ou conceitos mais atuais, das empresas aumentam significativamente os lucros das corporações “ao nível máximo”. Porém, provocam a queda ou baixa dos valores éticos “e as preocupações com o bem estar comum”. Cita Noam CHOMSKY (2002, p32) na crítica a esse paradoxo no livro “O lucro ou as pessoas?”. O lucro como meta única pelas corporações é fruto do sistema neoliberalista que não leva em consideração a sociedade e as pessoas.<br />“Não obstante ser uma visão típica mercantilista, para melhorar a imagem e o valor das marcas, organizações estão percebendo que o<br />desenvolvimento social melhora as condições sociais, mas acima de tudo, melhora também os aspectos econômicos dos mercados em que atuam e conseqüentemente o poder de compra dos seus integrantes”<br />(MARTINS, 2008. IN: <a href="http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual">http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual</a>).<br /><br />É importante lembrar que as marcas eram trabalhadas para serem conhecidas, populares, familiares. Agregar valor à marca é atribuir-lhe conceitos. O mercado de trabalho globalizado fabrica produtos em cantos mais distintos e distantes do planeta. As empresas e organizações buscam maior produção e a produção está nos lugares de mão-de-obra barata, terceirizada. Para Martins, esse aspecto favorece o retorno à preocupação com a marca. <br />Assim sendo, se uma empresa não tem que se preocupar com todos os aspectos da produção pode utilizar todo seu tempo e os recursos disponíveis para se concentrar no seu grande negócio, que é criar marcas com personalidade e com grande valor agregado. ((MARTINS, 2008. IN: <a href="http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual">http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual</a>)<br /><br />CAHEN, Roger. Comunicação Empresarial. A imagem como patrimônio da empresa e ferramenta de marketing. Editora Best Seller, São Paulo, 1990.<br />DAMANTE, Francisco Carlos. Velocidade das mudanças e flexibilidade. Revista de Pós-Graduação, Santos: UNIMONTE, v.1, n. 1, 2001. p 24-31.<br />GIANGRANDE, Vera. In: KUNSCH,Margarida Maria Kroling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.<br />MARTINS, Renato Rodrigues. A Terceira Linguagem em Relações Públicas. A catalisadora de conceitos de uma Organização. IN: <a href="http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/outrasareas/marketing01/0236.pdf">http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/outrasareas/marketing01/0236.pdf</a>. Acesso em 11 de novembro de 2008.<br />TREVISAN, Nanci Maziero. O Mito da Comunicação Integrada. UMESP - Universidade Metodista de São Paulo, 2003.Rosa Maria Ferreira Dales Navahttp://www.blogger.com/profile/16061672416687162211noreply@blogger.com0