terça-feira, 12 de julho de 2011

Enlouqueça: vá a Lucca

Lucca não é apenas uma cidade. São duas em uma. Depoimento de um Flanêur, um verdadeiro voyeur.

Lucca impressiona logo na chegada. Você vê casas modernas e depois se depara com muralhas fortificadas, artisticamente decoradas que cercam a parte antiga da cidade.

Vá a esse endereço: http://www.initalytoday.com/pt/toscana/lucca/ e leia a história toda.
"Do ponto de vista artístico a cidade de Lucca, cercada impressionantemente pelas muralhas do renascimento (1504-1645), mantém ainda intacto o seu núcleo urbano antigo, conservando assim a instalação medieval. O cercado das muralhas, permaneceu intacto (longa quase 5 km, são formadas por 12 cortinas e 11 baluardos e altas 12 metros sobre o nível da cidade), foram transformadas em um passeio alto sobre os tetos das casas, o que permite um modo único de conhecer e ver a cidade."

Entre e procure a Via Filungo. Vá comer pizza (maravilhosa) na Sbracia e comprar tudo o que desejar pelas ruelas e vielas medievais. e sabe de uma coisa? Mesmo em Euro, os preços são bem melhores que no Brasil. (Será que é porque temos muitas taxas e impostos...?)

Saborear a Itália

Viver na Toscana é o sonho de muita gente! Principalmente de artistas. E lá estão eles! Pintores, escultores, músicos...
A Itália tem cores e matizes diferenciados. Parece que a natureza escolheu cada árvore com uma tonalidade diferente, para colocar ao lado da outra. Esta é a impressão que se tem ao olhar as paisagens das montanhas.
As casas de pedras, brancas ou coloridas com buques enormes de flores celebrando o sol!
Sinto-me o próprio flâneur de Walter Benjamin. Sou o observador urbano! Afinal sou turista!
Sou o flâneur de Charles Baudelaire e caminho pela cidade, a fim de experimentá-la.
Flanêur também é um termo usado - hoje - para a vadiagem . Nossa! Sou também!
Porque esta viagem não é apenas o "ato físico de passeio peripatético" sugerido por Baudelaire.
E nem de longe quero torná-lo em "caminho filosófico completo de viver e pensar", descrito por Nassim Nicholas Taleb em The Black Swan (2010).
Olhar, gravar na memória tudo, dos cheiros às cores; das músicas às vozes; dos sabores às texturas. Dos risos, às falas, as vozes, o clima das conversas, o choro e o riso...