quarta-feira, 15 de junho de 2011

PARA A COLEÇÃO DE ABSURDOS...

Em Santos, São Paulo, em plena Praça Independência, espero pelo farol de pedestres. Um homem com roupas limpas, tênis (e que não parece ser um pedinte) pára ao meu lado:
Moça, me dá um real e trinta centavos?
- Não tenho, respondi.
Ele mostrou o pacote na mão:
- É pra acompanhar o pastel, quero comprar um caldo de cana.
- Infelizmente não tenho.
- Não precisa me dar dinheiro... "Vai lá" e compra um caldo de cana pra mim...
- Não tenho.!
-Ah, tá!

Qual seria a palavra certa, o adjetivo certo para ele? Abusado ou folgado?

FESTIVAL DE CINEMA FRANCES

O que você acha de celular ligado no Cinema?
Fui ao cinema assistir ao Festival do Cinema Frances.
Os Nomes do Amor ( Le Nom Des Gens) de Michael Leclerc. Com Jacques Gamblin, Sara Forestier, Zinedine Soualem e Carole France.
Resumo do catálogo: “Bahia Benmahmoud, uma jovem mulher extrovertida é comprometida com seus ideais políticos: sem limites, ela não hesita em transar com seus inimigos para convertê-los à sua visão política. Ela costuma ter bons resultados até o dia em que encontra Arthur Martin.”
O filme é uma delícia e faz uma crítica bem humorada de cinismo e ternura da “ingenuidade” francesa (burrice, no catálogo, pág. 28).
Mas, estou no Brasil, e claro, apesar dos avisos anteriores na tela: Por favor, desliguem os celulares, no ápice do roteiro ouvem-se toques diferentes de dois celulares.
Isso, quando todos os diálogos começam a fazer sentido para esboçar o perfil da vida das personagens. E atendem!!! E as mulheres falam como se estivessem em casa ou na rua. Absurda falta de respeito! Olho para trás e comento para ser ouvida:
- Que absurdo!
Parece que foi isso que acharam de minha reclamação também...